
Lamentável o que acontece com a nossa memória e a consideração para com o passado. O prédio do Automóvel Club no Rio de Janeiro, literalmente, apodrece, conforme matéria no site de O Globo. (Notícia e imagem provenientes do link indicado)
"Inaugurado em 1860, como Cassino Fluminense, projeto do arquiteto Araújo Porto Alegre, em 1910, foi transformado no Clube dos Diários, para funcionários que trabalhavam no Rio, mas moravam em Petrópolis. Em 1924, foi a vez de o Automóvel Club do Brasil utilizá-lo como sede.
A partir de então, o imóvel adquiriu uma dimensão política, já que todos candidatos à presidência da República, até 1930, foram apresentados lá." A julgar pelo modo que tratamos de nosso patrimônio, realmente não vale a pena respeitar os mais antigos.
Recordo de um trecho de poema de Fernando Pessoa, Ode Triunfal:
“O presente é todo o passado e todo o futuro. Se há Platão e virgílio dentro das máquinas e das luzes elétricas, é porque houve outrora e foram humanos Virgílio e Platão.”
Creio que desprezamos por completo a humanidade de nossos virgílios e platões.
Nilo Cabral, administrador deste blog.
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